Sim, de protagonista a um mero
coadjuvante, assim poderá sair o PMDB potiguar nas eleições desse ano. O
partido criou a todo custo, condições favoráveis para disputar o governo do Rio
Grande do Norte, esqueceu apenas de um detalhe: Ter um candidato 'natural' para
realizar este feito.
Disputar o governo do estado
não é uma tarefa fácil, a história mostra que as candidaturas criadas sem o
apelo da população, ficam longe do êxito na eleição.
Foi exatamente isso que o
partido de Henrique Alves empreendeu por aqui. Elaborou as razões para uma
ampla aliança, mas não construiu um nome capaz de despertar a causa nas
pessoas. Resultado: Não tem respaldo eleitoral.
Sem viabilizar ninguém a essa
altura do campeonato, restaria outra alternativa ao PMDB do quê apoiar um nome
já em via popular?
A última esperança da legenda
foi derrubar a candidatura de Fátima Bezerra (PT) ao senado, através da
influência com o ex-presidente Lula. Queriam Fátima fora da disputa com Wilma,
mas dentro da coligação, apoiando o candidato do PMDB. Pretensão nunca foi de
menos.
Mas, Lula não apareceu, o
plano não rendeu e o Partido dos Trabalhadores achou até graça desse episódio.
Por fim, passado o carnaval e
antecedendo a Semana Santa, o PMDB deve começar a ensaiar uma saída honrada da
pré-eleição, abrindo mão da causa para apoiar nomes em melhores condições. Uma
saída honrada, mas não menos frustrada.
Leonardo Souza – NoMinuto.