terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Cumprimentos de final de ano retratam coronelismo sem fim

Tem coisa mais subdesenvolvida e símbolo de submissão, do que solenidade de “cumprimentos de final de ano” a prefeitos, governadores e até presidente da República?

É triste essa modalidade de coronelismo disfarçado, que perdura na República Federativa do Brasil.

Remonta às cortes europeias da Idade Média, aos rituais humilhantes de poderosos da antiguidade.

Assemelha-se, ainda, àquelas fotografias em que nomeados para cargos comissionados são obrigados a posar com portaria à mão, ao lado de quem o emprega, como prova de favor e devoção.

Os dois acontecimentos comuns ao poder, no Brasil, não representam respeito e consideração a alguém. Na verdade, documentam a subalternidade e o personalismo que teimam em fazer parte da política nacional.

Pobre Brasil Sem Sorte!

Fonte: Carlos Santos

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