quinta-feira, 24 de julho de 2014

O estágio atual do Projeto de irrigação Santa Cruz do Apodi (PISA)


Na última quinta-feira, 17, visitamos os canteiros de obras do Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi. As obras estão adiantadas e há uma grande quantidade de máquinas pesadas em toda a extensão do projeto, desde o Sítio São Lourencinho, onde é feita a captação de água a partir do leito do Rio Apodi-Mossoró, até as proximidades do Sítio do Góis na Chapada do Apodi. Para a captação da água foi construído no leito do Rio uma parede de concreto que reduziu o fluxo de água no leito do rio e um canal derivado do rio até a central de bombeamento que está localizada a cerca de 300 m do leito do rio.


Diferentemente de outros canais de irrigação existentes no Semiárido, como o DIJA (Distrito Irrigado Jaguaribe-Apodi), DISTAB (Distrito Irrigado Tabuleiro de Russas), DIBA (Distrito Irrigado Baixo-Açu), o PISA (Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi) possui um dique de proteção em toda a sua extensão, o qual em função da pedra calcárea, tem sido de difícil execução. 

A central de bombeamento está em construção e foi iniciada a impermeabilização do canal, o qual se encontra em diferentes fases ao longo do projeto. Umas das grandes dificuldades na construção do canal é a camada de pedra calcárea muito rasa. Em alguns trechos do canal, o calcário aflora.

A demarcação dos lotes e a construção de cercas com estacas de alvenaria em todo o perímetro do projeto estão avançadas. O projeto é caracterizado por solos homogêneos em toda a sua extensão e boa fertilidade.

Houve necessidade de indenização de terras da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Base de Pesquisa da Chapada do Apodi que teve a sua extensão de terras reduzida de 250 ha para cerca de 150 ha.

Umas das grandes vantagens do projeto é a topografia plana em toda a sua extensão e a proximidade dos lotes com a BR 405, o que facilitará o escoamento da produção. Em função da baixa permeabilidade dos solos do projeto, há necessidade de pavimentação das estradas vicinais, pois chuvas de baixa precipitação já são suficientes para dificultar o tráfego de veículos pesados.

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