Jornal de Hoje – De acordo com
dados de Ivênio Hermes, especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública
e pesquisador nas áreas de Criminologia, Direitos Humanos, Direito e Ensino
Policial, dessas mil mortes intencionais, 85% foram vítimas de arma de fogo,
8,3% de arma branca, 1,4% de algum tipo de ação contundente, que são objetos
capazes de agir traumaticamente sobre o corpo humano, como pedras, paus, barras
de ferro e taco de basebol. Em 2,2% dos casos as vítimas sofreram espancamento
e na mesma proporção foram utilizados métodos diferenciados para causar a
morte.
Em apenas 0,3% dos casos não houve qualquer meio de
identificação do gênero da vítima, no restante, 93,1% dos homicídios foram
contra homens e 6,6% contra mulheres. As vítimas abaixo de 15 anos totalizaram
1,8% das ocorrências e aquelas sem idade identificada chegaram a 6,6% dos
casos. Foram 59,3% de pessoas pertencentes à faixa etária compreendida entre 15
e 29 anos, as acima dessa faixa 32,3%, ou seja, 61,1% pertenciam à população
jovem do estado.
No Agreste Potiguar foram 7% de jovens menores de 29 anos de
idade que perderam a vida de forma violenta intencional. Na Central Potiguar
esse total chega a 5% e na Oeste outros 25%, ficando a maior parte das vítimas,
63% delas, para região mais perigosa do Rio Grande do Norte, o Leste Potiguar,
justamente por abrigar a maior parte dos municípios pertencentes à Região
Metropolitana de Natal.
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