Quando Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
assumiu a presidência da Câmara dos Deputados, em janeiro do ano passado, a
frase que mais se ouviu em Brasília para justificar sua eleição foi sobre sua
longa trajetória na Casa: 11 mandatos, o mais longevo deputado em atividade do
país. Chegar ao comando da Câmara, entretanto, agora deixa claro ser parte de
um projeto maior: fazer decolar sua candidatura ao governo do Estado. E o
discurso já está pronto: “A vantagem de eu ser candidato é que não há uma porta
hoje em Brasília, no Judiciário ou no Legislativo, que eu não abra”, disse
Alves ao site de VEJA.
Filho do ex-governador Aluizio
Alves, cujo mandato foi cassado pela ditadura militar, e primo do ministro da
Previdência, Garibaldi Alves, o peemedebista Henrique Alves articula uma
aliança heterogênea, que poderá agregar dezoito partidos, incluindo siglas de
oposição ao governo federal. Sua candidatura também servirá de palanque para a
campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado, apesar de o PT
reclamar ter sido preterido na chapa. O PSDB, do presidenciável Aécio Neves,
também estará no barco de Alves. O PSB, de Eduardo Campos, poderá ficar neutro
na disputa.
A adversária de Alves, embora
o próprio DEM não tenha batido o martelo, deverá ser a atual governadora
Rosalba Ciarlini (DEM), cuja gestão chega ao quarto ano enfraquecida, com as
finanças no vermelho e paralisada por sucessivas greves de servidores. Mais:
Rosalba teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por abuso
de poder político e econômico e segue no cargo graças a uma liminar da Justiça.
Um comentário:
No final das contas BOMBA no rabo
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