O jogo do poder no Rio Grande do Norte não é para amadores. E,
compreendê-lo, então…
No recente episódio do segundo afastamento da governadora Rosalba
Ciarlini (DEM), da Governadoria, temos mais uma série de fatos que precisam ser
traduzidos.
Em nenhum momento os principais caciques da política do estado
trabalharam para afastá-la. O que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu,
não se consumou.
Ufa! Ainda bem.
Na primeira decisão do TRE, em dezembro do ano passado, o acórdão (texto
relativo à sentença do colegiado) levou cerca de três dias para ser publicado.
Nesse ínterim, Rosalba conseguiu uma liminar que a manteve no cargo.
Dessa feita, o acórdão saiu rapidamente, mas foi o presidente da
Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PROS) que sumiu o suficiente. Deu tempo
para que nova liminar fosse conseguida.
Fato é, que a posse do vice-governador dissidente, Robinson Faria (PSD),
não interessa aos caciques que costuram uma ampla aliança de oposição.
Parece um paradoxo, mas também não querem Rosalba fora do Governo. Pelo
menos agora. A estratégia é garantir a continuidade de sua gestão, mas não a
reeleição.
Foi por pouco dessa vez. Quase Robinson assume. Se assume, ia embaralhar
a arrumação que se forma, já bastante adiantada.
Fonte: Carlos Santos
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