Preocupada com as críticas à política
fiscal, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o governo não vai mais apoiar a
votação do projeto de lei que reduz a dívida de Estados e municípios com a
União. A decisão foi tomada em reunião com a base aliada. Segundo o governo, o
projeto, moldado para beneficiar principalmente o prefeito de São Paulo,
Fernando Haddad, deixou de ser "prioritário" por estimular gastos em
um momento em que o Planalto quer mostrar compromisso com a austeridade.
A Prefeitura de São Paulo contava com a
aprovação da medida, que traria uma redução estimada de 40% na dívida do
município com a União - de R$ 54 bilhões. Além disso, abriria espaço para a
contratação de novos empréstimos, bancando investimentos programados pelo
prefeito petista. Aprovado pela Câmara no fim de outubro, o projeto está agora
na pauta do Senado. O texto original, encaminhado pelo governo, propunha a
troca do indexador usado para corrigir os pagamentos das dívidas à frente.
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