As associações comunitárias começaram a surgir na região
oeste a partir dos últimos 30 anos. Ao longo deste período se tornou a
principal porta de entrada das políticas públicas que chegam até a ponta,
sobretudo, quando se refere às ações voltadas para a agricultura familiar. O
associativismo tirou as famílias rurais do isolamento social e promoveu
mudanças culturais que favoreceram as conquistas de direitos. São muitos os
exemplos de que através das associações foram conseguidas melhorias nas
infraestruturas sociais, nos sistemas produtivos com conversão agroecológica,
na segurança hídrica, nas inclusões sociais de mulheres e jovens e todo um
conjunto de processos que colaboram para o desenvolvimento sustentável e
solidário.
.
A realidade dos municípios oestanos são dezenas de
associações comunitárias constituídas e em pleno funcionamento com assembleias
mensais e planejamentos anuais. O fortalecimento organizacional e político do
associativismo regional pode ser traduzido nas criações dos fóruns municipais que
existem em vários municípios do oeste cuja finalidade é a articulação em rede
de todas as associações comunitárias com propósito de construção de agendas
comuns de lutas e acesso as políticas públicas. Estes espaços ainda estabelecem
relações cooperativas com as atividades sindicais e a organicidade da
microrregional médio oeste da Articulação do Semiárido Potiguar.
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