GLOBO – Pouco mais de uma dezena de deputados ameaçam
deixar o PSD, presidido pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, descontentes com o
fato da direção do partido ter anunciado que a tendência é a de apoiar a
reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Muitos desses deputados desejam que o partido não apoie
os candidatos do PT também para governador nos estados. Ameaçam rumar em
direção dos partidos como o da Mobilização Democrática (MD) ou até mesmo do
Solidariedade, partido que o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho
(PDT-SP), está patrocinando. Não há uma unidade no caminho que os deputados
devem seguir.
Uns falam em ir para o PSDB e apoiar a eleição do senador
tucano Aécio Neves para presidente, outros dizem que podem apoiar a candidatura
do governador Eduardo Campos (PSB) e, por último, tem os que podem ficar no PSD
simplesmente e não apoiar Dilma como pede Kassab, dedicando-se só aos
candidatos nos Estados.
Esses podem mudar de ideia e apoiar Dilma, desde que
recebam cargos no governo federal, já que até agora o partido levou a
Secretaria da Pequena Empresa, com Guilherme Afif Domingos, mas os deputados
que integram o PSD não se sentem contemplados com cargos. Ou seja, ganharam o
ministério, mas nada levaram. Kassab nega o racha no partido e minimiza as
dissidências.
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