terça-feira, 5 de março de 2013

O Pessoal do Tarará abre oficina para atores e atrizes

O Grupo de Teatro O Pessoal do Tarará está com inscrições abertas para a Oficina de Interpretação para Atores e Atrizes, a partir dos métodos de trabalho utilizados no espetáculo Aurora Boreal (ou Casca de Noz), que toma como uma de suas referências o Teatro Essencial, que dá prioridade máxima à matéria viva que é o ator com seus recursos humanos: voz, corpo, inteligência e intuição. As inscrições já estão abertas e são feitas somente via internet, através de uma ficha de inscrição que deve ser solicitada por e-mail (dioniziodoapodi@yahoo.com.br).

Depois de preencher a ficha, o candidato passará por uma seleção, e será comunicado, via e-mail, sobre sua participação. A taxa de inscrição para esta oficina é de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), e serão apenas 10 selecionados, que participarão desta imersão na nova sede do grupo, no bairro Abolição III, nos dias 19, 21, 26 e 28 (terças e quintas) deste mês de março, das 19 às 23h. Será um mergulho intenso na experiência do grupo O Pessoal do Tarará, sob a condução do diretor Dionízio do Apodi.

Para o grupo há a necessidade urgente, no teatro do Brasil, de investimento no trabalho de ator. “Nossa principal marca é o trabalho do ator, enquanto pesquisador, enquanto objeto da própria pesquisa. Queremos colaborar com os participantes nesta visão, de que no teatro o ator é essencial, com todo o seu aparato físico, intelectual e intuitivo. Precisamos formar atores urgentemente, se não perderemos para os efeitos. Não tiramos a importância de cenário, de figurinos, de iluminação, mas acredito que precisamos ter mais sensibilidade e atenção para com o ator, que é deixado, e muito, em segundo plano”, explica Dionízio do Apodi.

O Teatro Essencial desafia o artista a assumir a responsabilidade integral por suas escolhas. Cada detalhe: o texto, a coreografia, a modulação da voz, a atitude do gesto, sem a possibilidade de recorrer a uma autorização externa que o avalize, pois todos os acertos e erros são assumidos por completo. “Ainda é muito executada uma velha fórmula de teatro onde o ator fica esperando pela velha figura do ‘diretor que concentra a criação a partir de suas próprias habilidades’, onde o percurso poderia ser o contrário, ou seja, a partir das habilidades e capacidade dos atores”, acrescenta Dionízio do Apodi.

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