Lá no Rio de Janeiro Mulheres também estavam em marcha contra o Projeto de Morte a ser implantado pelo DNOCS em Apodi.
No Rio de Janeiro, o Largo da Carioca ficou mais lilás, junto com as companheiras do MST - que realizam a Feira Estadual da Reforma Agrária - manifestamos nossos repúdio ao agronegócio e a nossa solidariedade feminista às companheiras de Apodi. São as #24hFeminism em todo o mundo. #SomostodasApodi
Veja alguns estados que também se declararam APODI!
NO PARA:
A pequena marchante Clara e a Tatiana Oliveira, direto do Pará, também estão em solidariedade com Apodi. #SomostodasApodi
EM SÃO PAULO:
Irreverência e ousadia feminista pintam a Praça Ramos, em São Paulo, nas #24hFeminism em todo o mundo. Aqui, somos todas Apodi!
EM TOCANTINS:
Direto do TO, as meninas do Coletivo Olga Benário estão fazendo um grafite na Universidade Federal do Tocantins e panfletagem. #24hFeminism #SomostodasApodi
EM RECIFE:
Em Recife, as mulheres da MMM estão pelas ruas, panfletando e manifestando porque somos contra o agronegócio.#24hFeminism #SomostodasApodi
E o que está fazendo para combater esse afronto a nossos direitos, nossa terra, nossa água, nosso chão?
Fonte: Marmota Apodiense
3 comentários:
a unica mulher que não é apodi é a prefeita gorete pinto
Tudo indica que as mulheres camponesas de Apodi pretendem mesmo resistir à investida do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) de criar o perímetro irrigado da chapada e desalojar as famílias que vivem da agricultura no local. A desapropriação dessas terras parece coisa fora da lógica.
É tanto que através do Centro da Mulher 8 de Março, elas liberaram o Estatuto das Mulheres de Apodi. “Art.1º: Fica decretado que o Governo Federal, o Dnocs e a sociedade reconhecerá a Chapada do Apodi TERRITÓRIO DA AGRICULTURA FAMILIAR CAMPONESA. Art. 2º: Fica decretado que de hoje em diante nenhuma mulher sairá de suas terras por imposição do agronegócio e do capital e das transnacionais. E que a agroecologia, a soberania alimentar e a convivência com o semiárido continuarão sendo a realidade da Chapada do Apodi. Art. 3º: Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar a natureza: a terra, a água, o ar, as florestas, as pessoas e nem o sol das manhãs. “O dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de tentar e a festa do dia que chegou”. Art. 4º: Fica decretado que as mulheres, os homens, a terra e a água estão livres do agronegócio, do agrotóxico, do capital e da imposição do Estado”. E por aí vão...
Porque estas mulheres de outras regiões e Estados não contra os projetos de irrigação de Baraúnas, Açù, Mossoró e tantos outros nos estados do nordeste?
Postar um comentário