Como ferramenta
poderosa na busca por eleitorado para a disputa por uma vaga nas eleições municipais de 2012,
políticos já começam a dar os primeiros passos na aproximação com jovens entre
20 a 35 anos que freqüentam regularmente as redes sociais. Segundo pesquisas
eles possuem Orkut, Facebook, Twitter acessam o Youtube e interage o tempo todo com meio
eletrônico.
As estratégias do marketing eleitoral nas redes sociais
Segundo o
especialista em marketing político Cândido
Gomes, a principal dica para quem busca uma vitoria na campanha
municipal é desenvolver metas e estratégias para atingir esse eleitorado: redes
sociais para os jovens e rádio e tv para a grande massa. “A Internet oferece a possibilidade de se tornar um espaço midiático
mais amplo e democrático para a participação política. Mais do que uma nova
tecnologia, trata-se de um meio de comunicação, de interação e de organização
social”, destacou.
“A internet será uma ferramenta essencial
nessas eleições, através dela políticos vão interagir 24 horas com o seu
eleitorado. O marketing político no Twitter, uma das opções mais
procuradas pelos políticos, e que atinge principalmente os novos eleitores,
permite a troca de mensagens entre de participantes, tornando o debate mais
democrático, podendo gerar um agitação nas contagens dos votos”, explicou.
Porém a super
exposição nas redes sociais, também pode
acarretar sérios problemas aos pretensos candidatos, inclusive na obtenção do
registro de candidatura junto à Justiça Eleitoral. Segundo o especialista em
Direito Eleitoral Leonardo Airton Soares, o fato da
legislação de campanha na internet ser muito recente, requer ainda mais cuidado
por parte dos políticos. “Medidas como o
cuidado com o conteúdo, publicidade on-line e o que o candidato divulga nas mídias sociais são passos que podem influenciar no
sucesso ou no fracasso de um candidato à vida pública”, destacou.
Para o consultor Alberto
Valle, especialista em marketing digital e instrutor do curso de marketing político digital do CEC, as eleições de 2012
terão uma influência forte do que for veiculado nas mídias sociais. “As redes
sociais caíram no gosto do brasileiro e os políticos já perceberam isso. Temos
sentido uma procura muito maior por nossos cursos este ano, um sinal claro que
as campanhas irão apostar fortemente nessas mídias. O candidato que ficar de
fora, certamente vai estar em desvantagem”, afirmou o consultor.
O uso das mídias sociais em campanhas está regulamentada a partir
do projeto de lei 5984/09, de dezembro de 2009. Em 2010 a lei foi aplicada com
rigor para punir os infratores. “Assim, calúnias, injúrias e difamações contra
adversários políticos são devidamente monitorados pelos militantes e o Tribunal
Superior Eleitoral – TSE, deixou bem claro o que será e o que não será
permitido nas campanhas, punindo os excessos com rapidez”, finalizou.
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