segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

[leia] A volta por cima: o Vasco é, de novo, um time grande


Nas pesquisas que tentam medir o tamanho das principais torcidas brasileiras, o Vasco da Gama costuma figurar entre a quarta e a quinta colocação, atrás de Flamengo, Corinthians e São Paulo, disputando ombro a ombro com o Palmeiras. Nos últimos anos, porém, a agremiação fundada em 1898 ficou muito menor – pelo menos quando se trata dos resultados no futebol. Depois de abrir a década de 2000 em alta, com um título brasileiro, o clube mergulhou num período de profunda instabilidade, culminando com o rebaixamento para a Série B em 2008. Na temporada 2011, no entanto, o Vasco concluiu um difícil processo de recuperação – e, neste domingo, encerrou uma excelente campanha no Brasileirão, conquistando o vice-campeonato e mostrando que está de volta ao rol dos grandes clubes.
Presidido pelo ex-craque Roberto Dinamite, ídolo máximo da torcida vascaína, o clube montou uma equipe forte e competitiva, que uniu a juventude do novo ídolo Dedé à experiência de velhos conhecidos, como Felipe e Juninho Pernambucano. O goleiro Fernando Prass, o meia Diego Souza e os atacantes Eder Luís, Alecsandro e Bernardo também foram importantes em momentos decisivos. Mais que formar uma equipe que deu certo, o Vasco de 2011 aproveitou ao máximo seus recursos. Apesar da concorrência de times mais fortes, conquistou a Copa do Brasil no primeiro semestre, e mesmo tendo conseguido um de seus principais objetivos para o ano – a vaga na Copa Libertadores do ano que vem -, quebrou a tradição dos times que levantam uma taça importante na primeira metade do ano e passam o Campeonato Brasileiro só pensando no ano seguinte. Para o Vasco, a Copa do Brasil não era o bastante – o campeonato nacional também estava na mira.
A campanha da equipe carioca foi menos regular que a do seu principal rival na competição, o Corinthians. Ainda assim, o time nunca se ausentou da briga pelo título, insistindo que seria possível fechar o ano com as duas principais conquistas nacionais em um mesmo ano – algo que não acontece desde 2003, com o Cruzeiro comandado pelo craque Alex. No meio do caminho, o episódio do afastamento forçado do técnico Ricardo Gomes, vítima de um AVC durante uma partida do Brasileirão, chegou a balançar o elenco, mas serviu também para unir os jogadores e fortalecer ainda mais o grupo na briga por um objetivo comum a todos. Com o auxiliar de Ricardo, Cristóvão Borges, na vaga de técnico interino, o time seguiu firme na disputa. E somou pontos suficientes para deixar claro que os tempos sombrios do cartolão Eurico Miranda estão, definitivamente, no passado. De novo, o Vasco não é grande só na torcida, mas no campo também.
Deu na Veja

2 comentários:

Anônimo disse...

vasco eterno vice kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

timinho e vice novamente kkkkkkkkkkkkkkkkk nunca serão, jamais serão um time grande kkkkkkkkkk