Serão investidos
em 2012, R$ 3 milhões de reais, dos quais um terço é contrapartida do RN. Cada
um dos 250 agentes de leitura que serão capacitados em fevereiro do próximo ano
receberá uma bolsa de R$ 350, mochila, 100 livros, uma bicicleta e serão
responsáveis por incentivar, de casa em casa, 25 famílias. O programa,
inicialmente, contemplará 16 mil famílias do Rio Grande do Norte. “Esse é um
programa que é importante para a pessoa, para a formação e para a cidadania.
Fico extremamente empolgada com sua efetivação no Rio Grande do Norte porque
esse programa vai desbravar mentes e corações”, afirmou a governadora Rosalba
Ciarlini, em seu discurso de lançamento do Agentes de Leitura,
na manhã desta segunda-feira (12), no Auditório da Governadoria.
Isaura Rosado explicou aos participantes
do lançamento do Agentes de Leitura como será seu funcionamento no RN. Os
agentes formados devem estar cursando ou ter terminado o Ensino Médio e,
sobretudo, “que goste de leitura”. Durante 12 meses eles receberão uma bolsa no
valor de R$ 350 e kits contendo a mochila, bicicleta, bonés e os títulos, que
tanto são de literatura universal, nacional, regional e local. “Essa é a
primeira ação que estamos desencadeando, mas certamente teremos muitos outros
benefícios que estamos pleiteando”.
Rosado se referia ao pleito de reforma da Biblioteca
Pública Câmara Cascudo (BPCC),
cujos projetos de execução já foram feitos e agora o Governo do Estado aguarda
o aporte de R$ 1,5 milhão do Fundo Nacional de Bibliotecas, para o orçamento
total de R$ 3 milhões necessários para a reforma. Fabiano Santos, inclusive,
visitou a Biblioteca antes do lançamento na Governadoria e, mais uma vez,
garantiu que o Governo Federal vai entrar com aporte de recursos.
2 comentários:
10% para saúde e para educação, só dizendo como gastar. É o que tento no livro "A Revolução Republicana na Educação".
Não se pode pensar em acesso a leitura como política de apoio e incentive à leitura. Os problemas educacionais estão bem mais além de um simples programa de leitura.
Criar programas desse cunho é apenas uma medida paliativa, não resolve muito. Educação é pedagogia, não números. Leitura demanda tempo. Qual criança precisando de um prato de comida vai entender que ler vai lhe trazer algum beneficio em longo prazo? O que falta para nossos governantes é ver educação com outros olhos.
Nada contra o governo atual, mas entre querer fazer e saber fazer a distancia é enorme.
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