A Comissão Mista
de Orçamento (CMO) quer mais dados da área econômica sobre a expansão de gastos
previdenciários em 2012, que aumentaram em cerca de R$ 7 bilhões, segundo as
contas do governo apresentadas no documento enviado ao Congresso na
segunda-feira pelo Ministério do Planejamento, com a atualização dos parâmetros
econômicos para o ano que vem.
Os técnicos de
orçamento da comissão fazem estimativas menores, indicando um aumento de gastos
de R$ 3,5 bilhões com a atualização do salário mínimo para um patamar de R$
622. O relator do
Orçamento da União para 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), pediu análise
mais detalhada dos números.
A preocupação é
que caberá ao relator encontrar recursos para tapar o buraco, já que o governo
enviou novos parâmetros, mas não indicou a revisão de receitas para 2012.
Com a atualização
do INPC de 2011, de 5,7% para 6,%, o mínimo de R$ 545 terá um reajuste de
14,26%, ou R$ 77,73. O gasto será em torno de R$ 23,3 bilhões - cada real a
mais representa um impacto de R$ 300 milhões nas contas públicas.
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