terça-feira, 18 de outubro de 2011

[leia] Buscando orientação nas eleições 2012

Essa semana o colunista Neto Queiroz escreveu que dois pré-candidatos a prefeito em municípios do interior lhe procuraram. Conversaram sobre marketing eleitoral. É impressionante como ainda existem campanhas sendo planejadas em cima de premissas erradas.

O achismo só atrapalha
O principal problema é o "achismo", eu acho... eu acho... eu acho. Não existe isso em campanha eleitoral. Todos têm direito de fazer seus julgamentos da realidade, mas não achar que estejam cobertos de razão.

Um erro e perde tudo
O grande risco do "achismo" é que se o julgamento estiver errado, toda uma campanha vai para o buraco. Dinheiro, tempo, trabalho e muitas vezes saúde, tudo isso para nada. Por causa do erro de avaliação do "achismo".

Pesquisa é solução
Para evitar o "achismo" que pode levar a grave erros na definição das estratégias eleitorais, o melhor caminho é a pesquisa. Uma boa pesquisa depende de um bom questionário. Na hora de elaborar as questões, pense bem no que você quer saber exatamente.  

Um bom questionário
Nessa etapa as questões quantitativas de intenções de votos não dizem muita coisa. As perguntas devem ser feitas buscando conhecer o pensamento do eleitor sobre virtudes e defeitos dos candidatos. É o momento de saber o que o eleitor pensa de bom e de ruim sobre os nomes envolvidos no processo.

Montagem da estratégia
A pesquisa bem feita dará ao candidato um norte para montar uma boa estratégia. Lembre-se sempre que essa não é a fase de pedir o voto propriamente dito, a pré-campanha é antes de tudo um tempo para criar no campo do ideário popular uma imagem positiva do candidato.

Tem que saber ler
Tão importante como um bom questionário é saber ler a pesquisa. Ela vai indicar ao candidato a imagem que o eleitor tem dele e dos seus adversários. Os pontos positivos serão realçados, os negativos combatidos. As fraquezas do seu adversário serão expostas, os pontos positivos atenuados.

Uma das mais vibrantes campanhas eleitorais em que atuei foi a de Fafá Rosado em 2000. Um nome novo, que começou com apenas 2% das intenções de voto, desconhecida de 92% do eleitorado. Uma imagem sem nenhum rótulo ainda. Não fomos vencedores naquele momento, mas Fafá saiu das urnas imbatível para quatro anos depois.

por Neto Queiroz

Um comentário:

Anônimo disse...

isso tudo é conversa fiada nas campanhas o que manda mesmo é o dinheiro muito dinheiro