Os agricultores acusavam o
poder público de querer beneficiar o agronegócio com a atração de empresas de
irrigação, enquanto a Prefeitura reclamava que os campesinos estavam
atrapalhando o processo de desenvolvimento da chapada. Com o encontro, foi
sugerida uma fusão das propostas. Novos encontros estão sendo marcados para
quinta-feira, 18, no intuito de facilitar o diálogo entre as partes.
Para o presidente do
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Apodi, Francisco Edilson
Neto, houve avanço porque, devido à pressão da classe agricultora, o projeto
será revisto e direcionado para atendimento da agricultura familiar. Edilson
enfatiza a importância da participação da Prefeitura no processo e falou em
confiança. "Se houver consenso e confiança, é possível acreditar que vai
dar certo", enfatiza.
Mas não foi fácil. Para
conseguir fazer avançar, os trabalhadores contaram com o apoio da deputada
federal Fátima Bezerra, que intermediou e trouxe para o debate o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA). Mesmo com todas essas intervenções, Edilson
garante que não haverá atraso na excussão do projeto. "Nada vai atrasar,
porque o projeto tem muitas pendências e precisa ser revisto", alerta o
sindicalista.
A melhoria da qualidade de
vida do homem é o principal objetivo a ser alcançado com a instalação desse
polo produtivo, segundo o Dnocs. O órgão explica que será viabilizado com a
construção da barragem de Santa Cruz, garantindo o fornecimento de água,
possibilitando o desenvolvimento da região através de ações de diversas
naturezas suficientes para o desenvolvimento das ações relacionadas com o
aproveitamento dos recursos de água e solo e demais atividades correlatas.
PROJETO
Em sua 1ª Etapa, o Projeto terá 5.200 hectares de área irrigada, de um total de 9.000 hectares, com investimentos da ordem de R$ 280 milhões, sendo R$ 240 milhões com as obras de infraestrutura e R$ 40 milhões para execução das ações complementares (desapropriação, reassentamento, aquisição de área de preservação e ações ambientais).
FONTE: Site do Jornal De Fato.
PROJETO
Em sua 1ª Etapa, o Projeto terá 5.200 hectares de área irrigada, de um total de 9.000 hectares, com investimentos da ordem de R$ 280 milhões, sendo R$ 240 milhões com as obras de infraestrutura e R$ 40 milhões para execução das ações complementares (desapropriação, reassentamento, aquisição de área de preservação e ações ambientais).
FONTE: Site do Jornal De Fato.
3 comentários:
MAIS UMA CASSAÇÃO
A Justiça Eleitoral cassou essa semana o mandato do prefeito de Frutuoso Gomes, Lucídio Jácome, que ainda pode recorrer da sentença com possibilidades de ficar no cargo até que o processo seja julgado em definitivo. Lucídio foi cassado em função de ter sido acusado de distribuir cheques-reforma em troca de votos nas eleições de 2008.
DEPOIS DE QUASE TRÊS ANOS
Existe uma máxima de que "a Justiça tarda, mas não falha", mas parece que na Justiça Eleitoral não se usa muito isso, porque já vamos marchando para o último ano de mandato dos prefeitos eleitos em 2008 e só agora a Justiça toma a decisão de afastar o prefeito de Frutuoso Gomes. Será que o prejuízo para a população não é maior? Até porque não se tem mais tempo para realizar novas eleições, e aí? Isso é que não entendo! Tem horas que a Justiça age tarde e errado, pois se está errado, tem que agir cedo para não deixar margens de impunidade.
GUERRA ENTRE ANTIGOS ALIADOS
A briga política entre o senador José Agripino Maia e o vice-governador Robinson Faria gerada pela criação do PSD no Estado está dando o que falar e promete render muitos capítulos. O senador não aceita que o vice-governador tire do seu partido antigos aliados, e por isso entrou com uma ação contra a criação do PSD, que "azedou" ainda mais a relação entre os dois. Vamos ver se esse embate atingirá o governo Rosalba Ciarlini ou se ficará só no campo dos partidos?
Como operador do direito vejo sobejamente configurado que vão massacrar os humildes agricultores com a DESAPROPRIAÇÃO claramente exposta. Ora,é querer fazer todos os agricultores de bestas,tolos,aboleimados - com esta história de DESAPROPRIAR para depois fazer REASSENTAMENTO. Não há porque DESAPROPRIAR. O que o DNOCS e o MDA tem mesmo é que cADASTRAR os donos das terras para receberem incentivos estruturais, desenvolvendo projetos que viabilizem a agricultura familiar, e não trazer grandes empresas agrícolas para explorar as terras que refletem uma grande história vinculada às famílias radicadas desde remoto tempo. Chega de quererem tratar os incansáveis homens do campo Apodienses como lesmas e idiotas!.
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